Estrogenios Ambientais-embrio
A ameaça invisível que nos espreita. por Kimberly Pryor Diariamente, tanto comemos como respiramos substâncias que causam malformações em fetos e cânceres em animais. Estas moléculas, estrogênios artificiais, estão dispersas em todos os ambientes (nt.: estrogênio é um dos hormônios naturais feminino). Estão no leite e na água que bebemos, no alimento que consumimos, nas pílulas de controle da natalidade, nos selantes para tratamento odontológico, nas embalagens e produtos plásticos. Baseando-se nas concentrações presentes no leite materno das mulheres norte-americanas, estima-se que pelo menos 5%, ou mais, dos bebês nascidos nos Estados Unidos, estão expostos a quantidades de PCB’s (nt.: policloretos bifenilos) suficientes para causarem efeitos neurológicos negativos. As preocupações em torno destes estrogênios artificiais são tão grandes que em 1999 a Environmental Protection Agency/EPA (nt.: Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) iniciou um programa para catalogar e testar o potencial de impacto sobre o sistema endócrino (nt.: sistema orgânico onde se inserem os hormônios) de 87 mil substâncias químicas que atualmente são utilizadas comercial e industrialmente. O CDC/Centers for Disease Control (nt.: Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) e o NIH/National Institutes of Heath (nt.: Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos), irmanados, coletam e examinam amostras de sangue e de urina para quantificarem qual o nível de risco que os norte-americanos enfrentam ao se exporem a, aproximadamente, 50 (cinqüenta) estrogênios ambientais. E neste meio tempo, o que poderíamos estar fazendo para nos protegermos destas substâncias químicas artificiais amplamente dispersas? Cientistas pesquisam, in vivo e in vitro, se certos nutrientes podem nos proteger contra estes estrogênios ambientais. Antes de indicar quais deles