ESTRATÉGIAS OU RECURSOS ARGUMENTATIVOS
Chamamos de estratégias ou recursos argumentativos à variedade de formas de convencimento utilizadas. No texto argumentativo, mais especificamente, chamamos essas estratégias de argumentos. Todos os argumentos de um texto devem conduzir a um único objetivo, ou a objetivos integrados e compatíveis entre si.
A tese constitui a idéia principal para a qual um texto pretende a adesão do leitor/ouvinte: é o objetivo de convencimento do leitor/ouvinte. Para convencer sobre a validade da tese, o texto utiliza várias recomendações em forma de ordens ou instruções; essas “recomendações”, que fornecem a comprovação da tese, constituem os argumentos do texto.
Os argumentos são os motivos, as razões utilizadas para convencer o leitor da validade da tese.
A tese e seus argumentos
Argumentos baseados no senso comum, ou no consenso, são verdades aceitas culturalmente, sem necessidade de comprovação.
Os recursos – argumentos – de que um autor se vale para comprovar sua tese apresentam variadas maneiras de se construir:
(a) Argumentos baseados no senso comum, ou no consenso, são verdades aceitas culturalmente, sem necessidade de comprovação.
(b) Argumentos baseados em provas concretas trazem para o texto informações que resultam de pesquisa, estatísticas e similares.
(c) A argumentação por ilustração mostra uma situação genérica e apresenta, como comprovação, uma singularizarão dessa situação.
(d) A argumentação, por exemplo, usa, inicialmente, um exemplo ou um caso específico, para, em seguida, generalizar e extrair uma conclusão geral.
(e) O argumento de autoridade recorre a fontes de informação renomadas, como autores, livros, revistas especializadas, para demonstrar a veracidade da tese.
(f) Argumentos por raciocínio lógico – como diz o nome – são argumentos que resultam de relações lógicas. Os mais comuns são os de causa e conseqüência e os de condição.
Para atingir a opinião ou o comportamento do interlocutor, o autor lança