Estratégias competitivas genéricas
A estratégia como uma orientação coerente de marketing ressalta a intimidade com a estratégia empresarial, bem como a sua escolha, a partir de uma visão bottom-up.
Na área de gestão empresarial, a palavra foi adotada em 1947 por Von Newmann e Morgenstein, em um livro sobre teoria dos jogos.
O assunto e a palavra são, de certo, vastos e polêmicos, com uma polissemia que atravessa a história. Existem múltiplas definições sobre estratégia que foram incorporadas ao seu repertório semântico ao longo do tempo. Alguns exemplos ajudam a esclarecer a evolução do conceito e suas interpretações: para Von Newmann e Morgenstein, estratégia é uma série de ações tomadas por uma empresa e definidas de acordo com uma situação particular. Segundo Drucker, é a análise da situação presente e a sua mudança, se necessário. Já Ansoff descreve-a como a regra para tomar decisões determinadas pelo escopo produto/mercado, vetor de crescimento, vantagem competitiva e sinergia. Na visão de Ackoff, a estratégia está preocupada com os objetivos de longo prazo e os meios para alcançá-los, e que afetam o sistema como um todo.
Michael Porter, o principal artífice do estudo sobre estratégia, e que é a base da articulação de pensamento deste ensaio, é axiomático em suas posições. Considerado o mais influente especialista em estratégia empresarial da atualidade, Porter deflagrou uma revolução intelectual na gestão das empresas. Conceitos como estratégia competitiva e vantagem competitiva vêm dominando o mundo dos negócios.
A tese de Porter é que a noção que fundamenta o conceito de estratégias genéricas (custo, diferenciação e enfoque) é que a vantagem competitiva está no âmago de qualquer estratégia, e para obtê-la é