Estratificação social
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A perspectiva de Karl Marx sobre a Estratificação Social
Karl Marx, nasceu no século XIX, período da Revolução Francesa, Revolução Industrial (Capitalismo Industrial), Luta de Classes (primeiras greves e insurreições operárias) e o Nascimento do movimento operário (sindicatos, partidos). E, ainda, foi pobre, começou a trabalhar bem cedo e foi explorado por um burguês para o qual trabalhou. Como se sabe que a trajetória de vida de uma escritor influencia sua obra, é importante esclarecer parte de sua história antes de ler suas teorias a seguir.
Para ele, as principais classes sociais eram a burguesia e o proletariado. A burguesia, por um lado, era que comprava a força de trabalho, aquela que tem o capital e os meios de produção. E, por outro, o proletariado era visto por Marx como a principal classe do capitalismo, pois ele produz a mais-valia (fonte de lucro). E, também como uma classe explorada que possui a missão redentora e que mais cedo, ou mais tarde destruiria a burguesia, destruindo a si própria e libertando a todos. Sob esta perspectiva, podemos determinar a classe de uma pessoa pela sua “relação com os meios de produção” (Karl Marx).
Em sua visão, as relações entre essas classes antagônicas impulsionaram mudanças tecnológicas rápidas e crescimento econômico. Isso fez que a concorrência aumentasse e assim muitos entrassem em falência e acabassem passando de burgueses para proletários. Dessa forma, via-se que a classe capitalista cada vez se tornava mais rica e menor, já a operária mais empobrecida e populosa, acentuando-se a desigualdade social.
Ele acreditava que as sociedades eram formadas pela relação de produção, com isso, essas classes representavam a sociedade. Subentendendo-se assim que para Marx a sociedade é uma relação de classes. As classes além de fazerem parte da constituição social, são impostas pelo capital e nascem com a divisão do trabalho. E, a partir da divisão do trabalho nasce a