Estratificação social
Divisão da sociedade em camadas (estrato: conjunto de pessoas que detêm o mesmo ‘status’ ou posição social). Os ocupantes dos estratos sociais têm acesso desigual a oportunidades sociais e recompensas (Dias, 2005, p. 154).
Todas as sociedades possuem desigualdades. A desigualdade social descreve uma condição na qual os membros de uma sociedade possuem quantias diferentes de riqueza, prestígio ou poder. Os estratos sociais se sobrepõem socialmente numa relação de hierarquia.
A utopia da igualdade a ser concretizada está na obtenção de direitos iguais a todos, independentemente de sua condição social, sexual, de raça, de etnia, etc. O atendimento das necessidades básicas – alimentação, moradia, saúde, bem-estar social, etc. – deve integrar os direitos fundamentais da existência humana.
Quando se diz “sociedade igualitária” está a se referir à igualdade de oportunidades que devem ter todos os indivíduos de determinada sociedade, sem discriminação de nenhuma espécie. Isso porque os homens (e mulheres e crianças) têm naturalmente diferenças em ralação aos outros (idade, sexo, força, resistência, velocidade, acuidade visual e auditiva, inteligência, beleza, etc.). É impossível uma sociedade de pessoas iguais.
As diferenças entre os homens permitirão que, ao longo de suas vidas, de acordo com a capacidade e a habilidade de trabalhar com aquilo que possui de melhor, avancem em termos de suprimento de suas necessidades, as quais, além de básicas compreenderão outras, de cunho estético ou artístico, por exemplo. Assim sempre existirá um grau de diferenciação social que formará camadas sociais hierarquizadas (e as pessoas, por seus gostos e trabalho, sempre irão se identificar com determinado grupo de pessoas e não outro).
As sociedades se tornam estratificadas por vários fatores, dentre os principais: a competição, o conflito, a divisão do trabalho e a especialização. Em menor grau, mas não menos importantes, estão