Estratificação social e Marx

Estratificação social é considerada a pratica de diferenciar grupos de acordo com questões financeiras, raciais, etárias, sexuais, ou outros fatores que são transformados em desigualdades sociais. Existem três principais formas de estratificação social: castas, estamentos e classes sociais.

Castas: é a mais rígida forma de estratificação social e é passada pela hereditariedade. Sendo assim, se alguém nasce em uma casta inferior nunca poderá se tornar alguém de casta superior, pois o sistema de castas é impermeável. Nesse sistema, cada casta tem um serviço pré-determinado e suas roupas tbm são diferenciadas, sendo assim fácil a diferenciação das castas. Estamentos: é um sistema de estratificação social institucionalizada. É condicionado por uma estimação social de maior ou menor honra, e a posição do individuo na hierarquia social é determinada por lei. No caso de uma sociedade assim, o direito estabelece diferentes penas para um mesmo delito, caso seja ele praticado por indivíduos de maior ou menor estamentos. Por exemplo, a apartheid na África do Sul até 1993. Classes Sociais: é a estratificação social que se baseia principalmente nas questões econômicas do individuo. Teoricamente não existem diferenciações perante a lei, mas na prática esse diferença existe, e é bem aparente. Segundo a teoria de Karl Marx uma classe é um grupo de pessoas que se encontram em uma relação comum com os meios de produção, isto é, obtêm sustento por meio destes. Na sociedade moderna (segundo Marx) podemos dizer que existem duas classes principais, os capitalistas e os proletários. Os capitalistas são os proprietários de empresas, os empregadores. Os proletários são os servidores, trabalhadores que vendem a sua mão de obra para os capitalistas. De acordo com Marx existe uma relação de exploração entre as duas classes, onde os empregados produzem mais do que os empregadores necessitam para pagar despesas brutas de uma empresa, e o restante é lucro,