Estratificação dos idosos assistidos na estratégia saúde da família (esf): instrumento de gestão para melhoria da qualidade da assistência
Aline Ferreira de Souza¹
Camila R. de Figueiredo¹
Daiane Freitas Santos¹
Kelly Poliane D. Paulino¹ Maria Luiza Andrade¹
Cristiano Leonardo O. Dias²
¹ Acadêmicas do 6º período do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES;
² Professor Ms. do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (2005) definiu como idoso um limite de 65 anos em países desenvolvidos e 60 anos em países subdesenvolvidos. O aumento da população idosa é fato diagnosticado em diversas pesquisas estatísticas sobre a demografia brasileira. Dados do IBGE (2008) apontam um total de 8,9% de idosos na população brasileira, enquanto as projeções apontam já para o ano de 2025 um total de 15%. Diante de tal mudança social é necessário um planejamento de políticas públicas para adequação a essa nova realidade visando melhoria no processo do envelhecer.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi instituída pelo Governo Federal na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem mostrado a importância de se usar a família e seu espaço social como núcleo central da abordagem no atendimento à saúde (RIBEIRO, 2001; PAVARINI et al., 2008). Nesse sentido, o Programa Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNPI), criado em 19 de outubro de 2006, estabelece como finalidade primordial manter a autonomia dos idosos e promover sua independência, direcionando medidas coletivas e individuais para este fim em consonância com os princípios e diretrizes do SUS.
Os gestores do SUS firmaram um compromisso em relação às prioridades que