estrategias gerenciais
Em termos do sistema de valores foi marcado pela exigência do compromisso com o orçamento, baseado numa estimativa de gastos, derivado da previsão de receitas, e na projeção dos gastos passados, numa expectativa de que eles fossem se repetir no futuro.
Segundo Tavares (2007), o planejamento financeiro é utilizado principalmente no contexto das organizações públicas, em que há uma grande distorção decorrente dessa prática: superestimação das despesas, prevendo-se os cortes que serão feitos pelo escalão responsável pela sua aprovação. Essa prática também se repete em algumas organizações privadas na atualidade. Quem está em condições de cortar corta, porque sabe que houve uma superestimação de quem pediu. Um dos seus resultados mais comuns é que não se pode comprar o que é necessário por falta de orçamento, tem-se que gastar com o que é necessário para evitar cortes.
3.1.2. O planejamento de longo prazo
Baseou-se em projeções de longo prazo, numa suposição de que os acontecimentos futuros seriam uma extrapolação do presente e do passado. Seu papel seria o de suprir as lacunas entre projeções de referência e a planejada ou desejável. O aumento das turbulências ambientais fez com que a ênfase no prazo cedesse lugar à estratégia.
Conforme Tavares (2007), o planejamento de longo prazo baseia-se na crença de que o futuro pode ser melhorado por uma intervenção no presente. Para isso é necessário estimar o futuro a partir da projeção de indicadores atuais e passados. A constante rapidez do mercado foi revelando a limitação das técnicas de planejamento existentes, já que não previam descontinuidades nessas mudanças. Paulatinamente, o planejamento deslocou sua ênfase no prazo para a compreensão dos fenômenos que ocorrem no mercado e no ambiente de forma geral, visando ao sucesso empresarial.
3.1.3. O planejamento estratégico
Caracterizou-se pelo desenvolvimento de fórmulas simplistas, quase sempre por consultores externos à organização. A