Estrategias corporativas
Brasil foods
Foi em 2008 que a Sadia viveu sua pior crise financeira. Isso porque, a companhia investiu na compra de derivativos cambiais para proteger suas exportações da desvalorização do dólar. No entanto, a empresa não contava que o tradicional banco americano Lehman Brothers pedisse falência e desencadeasse uma crise financeira mundial. O dólar se valorizou, a Sadia perdeu muito dinheiro e registrou prejuízo de 2,5 bilhões de reais no ano. A companhia estava quebrada e a união com outra empresa seria a solução para a Sadia não afundar, ainda mais. Eis que surge a Perdigão, na época principal concorrente da Sadia.
2009
Em maio de 2009, foi anunciado o acordo de Fusão entre a Sadia e Perdigão. Nascia então a Brasil Foods, um gigante do setor alimentício. O contrato foi assinado por Nildemar Secches, da Perdigão, e Luiz Fernando Furlan, da Sadia. O acordo criou uma empresa com cerca de 120.000 funcionários, mais de 40 fábricas e faturamento de líquido de 22 bilhões de reais em julho desse mesmo ano as companhias anunciaram oficialmente a troca de nome para Brasilfoods.
2010
Em meados de 2010, a Secretária de Acompanhamento Econômico (SEAE) recomenda ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que a fusão entre Perdigão e Sadia seja aprovada com restrição.
Na época, a Brasil Foods afirmou ter convicção de que tinha argumentos técnicos para comprovar que a fusão era pró-concorrencial, reforçando a presença e a competitividade do setor.
O lucro da companhia no ano somou 804 milhões de reais, valor 125% maior na comparação com o ano anterior. A receita líquida da companhia no período somou 22,7 bilhões de reais.
2011
O ano é decisivo para a Brasil Foods. No primeiro trimestre, a companhia apresentou resultados recordes, com receita líquida de 6 bilhões de reais e lucro de 816,4 milhões de reais, 527% maior na comparação com o mesmo período de 2010.
Mas as notícias não eram apenas positivas, em meados de