Estrategia producao 1
Inicialmente, é importante contextualizar o surgimento dos estudos sobre estratégia de produção. Até bem pouco tempo a produção foi relegada a segundo plano dentro das organizações ocidentais, pois as pessoas responsáveis por esta função eram treinadas para buscar a eficiência máxima do setor produtivo de tal forma que atendessem às exigências do setor de marketing das empresas. Deste modo, a função seria avaliada unicamente pela constante busca de redução dos custos. No entanto, a partir do final da década de 60 e início da de 70, empresas japonesas começaram a ganhar mercados antes dominados por empresas ocidentais, forjando as suas vantagens competitivas na função produção e verificando que outros critérios competitivos (qualidade, prazo, flexibilidade etc.) poderiam ser valorizados além dos custos. Com isso, começou-se a despertar para o estudo da contribuição desta função para a competitividade das empresas.
A seguir, algumas dessas definições.
Corrêa e Gianesi (1993), a estratégia de produção tem como objetivo principal o aumento da competitividade da organização e, para tal, busca conformar um padrão coerente de decisões e organizar os recursos da produção, para que eles possam prover um composto adequado de características de desempenho que possibilite à organização competir eficazmente no mercado.
Vários autores também têm as suas definições para estratégia de produção.
Skinner (1969), a considera como um conjunto de planos e políticas através dos quais a empresa objetiva obter vantagens sobre seus competidores e inclui planos para a produção e venda de produtos para um conjunto particular de consumidores.
Wheelwright (1984), por sua vez, a apresenta como sendo uma seqüência de decisões que, ao longo do tempo, capacitará as unidades de negócios da organização a desenvolverem as desejadas estrutura e infra-estrutura da produção, além de um conjunto específico de capacitações. Para ele, a estratégia de produção deve