estrangeirismos
Autores
Nilza Yolanda Ruiz Leite Ribeiro
Elizabeth Maria Alcantara
1. Introdução
Com o advento da lingüística moderna no início do século XX e as mudanças por esta provocada, muitos estudos sobre a língua foram mudando de foco, deixando um pouco de lado o estudo dos textos literários, sempre considerados como referência do uso correto da língua, para englobar os textos produzidos na língua falada e escrita, nas diversas manifestações de seu uso social.
Em se tratando dos estudos da língua escrita, foram os textos de jornais e revistas de grande circulação, que passaram a representar uma "interessante fonte para o conhecimento da língua escrita no Brasil, mais especificamente do português brasileiro urbano culto escrito," afirma Bagno (2001).
Assim sendo, o estudo da língua na mídia é duplamente interessante dentro dos estudos lingüísticos, dado que, de um lado podemos analisar a língua escrita em uma das suas formas efetivas de uso. E, por outro lado, podemos estudar o alcance e efeito que sua ação prescritiva provoca sobre o uso lingüístico e as diferentes concepções de língua divulgadas em larga escala.
Desta forma, para a realização da análise tomaremos como base teórica alguns dos diversos estudos lingüísticos que abarcam a temática de mudança e variação lingüística, destacando os estudos realizados por Bagno (2001), Camacho (1992), Coutinho (1976), Garzez & Zilles (2004) e Possenti (2004).
2. Objetivos
O presente estudo tem dois objetivos, primeiramente visa expor como a questão do estrangeirismo, especificamente o anglicismo é tratado pela mídia. Para tal, serão analisadas matérias publicadas em jornais como a Folha de São Paulo, e o Estado de São Paulo e em revistas como a Veja, além outros artigos e entrevistas disponibilizados em sites da internet.
O segundo objetivo é analisar os processos de incorporação das palavras inglesas no português brasileiro.
O assunto por si é