estradas

1.0 – INTRODUÇÃO

A segunda etapa do projeto de uma rodovia é o desenvolvimento do perfil longitudinal. O mesmo é constituído por projeção do terreno, greide reto, greide de projeto e eixos coordenados, bem como as notas de serviço de terraplanagem, anexo no fim do trabalho.

2.0 – MEMORIAL DISCRITIVO

2.1 Perfil longitudinal do terreno

Inicialmente uma equipe de topógrafos deve fazer um levantamento planialtimétrico de todo o percurso da estrada. De posse das cotas de cada estaca marcamos os pontos no AutoCAD considerando uma distorção da escala de modo que as curvas fossem mais facilmente vistas. O eixo “X”, eixo das estacas, foi reduzido 10 vezes em relação ao eixo “Y”, eixo das cotas.
Devido a grande quantidade de pontos o processo se tornou cansativo e exigiu grande cuidado. De modo a reduzir erros, após a marcação conferimos cerca de 10 pontos aleatórios e constatamos que a marcação estava correta.
Logo após unimos todos os pontos através de linhas retas e obtivemos o perfil longitudinal do terreno, sobre o qual deveríamos trabalhar.

2.2 Lançamento do greide reto

O segundo passo foi lançar o greide reto sobre o perfil encontrado. Para isso foi necessário seguir alguns parâmetros básicos: o mesmo deve partir da cota inicial do terreno e chegar ao fundo do vale, contudo deve-se prever um bueiro de 1,50m de diâmetro mais um recobrimento mínimo de 2m; deve-se considerar que o volume de corte seja cerca de 20% a mais do que o volume de aterro devido ao adensamento; a inclinação máxima não ultrapasse os 4,5% e a mínima seja de 0,5%.
Com base nessas informações traçamos o greide reto e obtivemos a seguinte configuração:

DECLIVIDADES i1
2,36%
i2
1,72%
i3
2,63%
i4
2,85%
i5
2,16%
i6
2,13%
i7
3,68%

2.3 Cálculo do DVP

O DVP é a distância de visibilidade de parada. Segundo o DNIT, consiste na distância mínima disponível para permitir ao motorista que viaja na velocidade de projeto detectar e analisar uma