Estoques
Materiais diretos: há dois problemas principais em Contabilidade com relação aos materiais diretos.
▪ Como deve ser contabilizado seu custo de aquisição;
▪ Como devem ser avaliadas as saídas de material para a produção, ou produtos para revenda.
Custo de aquisição: este custo compreende todos os gastos efetivamente incorridos para colocação dos materiais em condição de uso, ou seja:
▪ O valor de aquisição dos materiais; neste valor devem estar incluídos todos os impostos incidentes sobre a compra e excluídos os recuperáveis ( denominaremos esse valor de Compras Brutas );
▪ As despesas com fretes e seguros, se cobradas em separado do valor dos materiais e arcadas pelo comprador.
Devem ser deduzidos do custo de aquisição: deduzir os seguintes valores:
▪ Os descontos incondicionais obtidos e abatimentos sobre compras concedidos pelo fornecedor;
▪ As devoluções de compras ( líquidas dos impostos recuperáveis )
O custo de aquisição dos materiais pode ser resumido: Compras Brutas mais fretes e seguros sobre compras menos abatimentos e descontos incondicionais sobre compras menos devoluções de compras. Exemplo:
Avaliação das Saídas: Se o material direto foi adquirido para uso numa determinada ordem de produção ou encomenda, não haverá dúvidas no reconhecimento de quanto lhe atribuir na saída: será o seu preço específico de aquisição.
Entretanto, se diversos materiais iguais forem comprados por preços diferentes e forem intercambiáveis entre si, qual será o preço que deverá ser tomado por base para avaliar o valor da saída? Aí surgem três alternativas:
PEPS OU FIFO: “Primeiro que entra é o Primeiro que Saí”. ( First in, First Out ).
UEPS OU LIFO: “ Último que Entra é o Primeiro que Sai “. ( Last in, First Out ).
CUSTO MÉDIO: “ média Ponderada “.
Caso Prático: Utilizando os dados a seguir elabore a Ficha de Controle de Estoque pelos métodos: PEPS, UEPS, MÉDIA PONDERADA.