estoque
O consumidor médio compra muito poucos produtos que são verdadeiramente customizados ou feitos sob encomenda. A maioria dos itens são bens padronizados comprados em lojas de varejo. Ou seja, alguém tem de manter os produtos em estoque antes que o consumidor possa comprá-lo. Mesmo um bem
“customizado” como um computador Dell ou um sanduíche envolve algum aspecto de gestão de estoque. A
Dell não pede um diskdrive somente quando um cliente faz um pedido e nem a delicatessen começa a assar o pão depois do consumidor fazer o pedido. Invés disso, ambos mantêm estoques de componentes (sejam chips de memória ou peças de presunto) para que possam fazer a montagem final quando o cliente pedir.
Estoques, portanto, estão a nossa volta, e gerenciá-los bem é uma função crucial para muitos negócios.
Estoques também são um importante fator em muitos setores. Estoques freqüentemente consomem a maior parte do capital de giro do negócio. (Pense numa revenda de carros com centenas de carros no pátio.)
Estoques também tem um elemento de risco, pois itens em estoque podem ser danificados ou roubados, estragarem, ou ficarem obsoletos. O varejo de computadores tem sido tradicionalmente um negócio difícil, pois um PC é fácil de danificar, sujeito a roubo, e com chance de cair de valor ao longo do tempo.
Uma questão imediata então é porque manter estoque. A resposta rápida é que estoques são necessários porque os processos não são infinitamente flexíveis. A produção toma tempo e é freqüentemente menos custoso quando muitos itens são processados de uma vez. O tempo de produção sugere que não ter estoque suficiente leva a vendas perdidas. Também sugere que a firma enfrenta demanda estocástica (i.e., aleatória) e deve decidir sobre um suprimento de bens antes que a demanda seja realmente conhecida. Processar muitos itens de uma vez sugere que mesmo se a demanda fosse conhecida, ainda se poderia manter estoque porque economias de escala tornam