Estonia
Síntese A Guerra Colonial Portuguesa, também designada como Guerra do Ultramar (designação atribuída oficialmente em Portugal até ao 25 Abril), ou ainda chamada a Guerra de Libertação, que foi uma designação bastante utilizada pelos independentistas Africanos:
Movimento Popular de Libertação de Angola
Movimento de Libertação da Guiné
Movimento de Libertação de Moçambique Esta guerra durou cerca de 13 anos. Foi uma guerra onde muita gente perdeu a vida e onde milhares acabaram feridos. Foi uma guerra em que estiveram em confronto as Forças Armadas Portuguesas e as forças formadas pelos movimentos de libertação de cada uma das colónias africanas onde decorriam os confrontos. Nos três palcos de guerra, os números de efetivos das forças portuguesas foram aumentando em relação ao aumento das frentes de combate (africanas). Pela parte portuguesa, a guerra era apoiada pelo principio político do que era considerado território nacional, baseado no conceito de uma nação em vários continentes e com muitas raças diferentes. Já pela parte dos Movimentos de Libertação, a guerra era uma maneira de se obter independência política ou económica do seu território, para que estes conseguissem a nacionalização de setores básicos da economia e também medidas de limitação ou restrição das atividades de empresas multinacionais. O Estado Novo, primeiro com Salazar e depois com Marcelo Caetano), manteve com grande rigidez o essencial da política colonial, pondo fora de questão a ideia de uma possível ou credível solução para qualquer um dos territórios. O 25 de abril (de 1974), trouxe à política um novo regime, com o qual veio também a aceitação da independência das colónias. Assim pôs-se fim às ações militares que envolviam forças