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Aborto Espontâneo

O aborto é a expulsão espontânea ou provocada do feto pesando menos de 500g. O aborto espontâneo é a expulsão natural do feto antes da vigésima semana de gravidez. Quando há utilização de algum mecanismo de indução é dito aborto provocado. A maioria das vezes que ocorre esse tipo de manifestação a mulher não tem conhecimento da gravidez.
Grande parte dos abortos espontâneos constitui-se como resultado de um feto com poucas chances de sobrevivência até o final da gravidez ou que não encontra em desenvolvimento saudável. Algumas causas já são conhecidas como anomalias cromossômicas, sendo mais freqüentes as trissomias, seguidas pela monossomia do cromossomo X e pela triploidia, baixos níveis de progesteronas, infecções e doenças bacterianas, virais e crônicas, alterações anatômicas do sistema reprodutor e fatores trombogênicos. Outras causas podem estar associadas à idade da mãe, gestações em mulheres com mais de 40 anos, bem como doença autoimune, estresse e consumo exagerado de cigarros e outras drogas.
Os abortos espontâneos podem ser recorrentes e sua incidência na população é estimada entre 0,3 a1%. Os fatores relacionados à incompatibilidade imunológica materno-fetal e deficiência na vascularização placentária estão entre os mais importantes e podem determinar a recorrência do abortamento espontâneo.
O pré-natal completo o mais cedo possível é a melhor prevenção disponível para todas as complicações da gravidez. Muitos abortos decorrentes de doenças em todo o corpo (sistêmicas) podem ser evitados detectando e tratando a doença antes da gravidez. Os abortos espontâneos terão menor chance de ocorrer se evitar também as ameaças ambientais como exposição aos raios X, drogas e álcool, níveis elevados de cafeína e doenças infecciosas.
Sabe-se que frente ao aborto espontâneo ou provocado, a mulher passa por momentos de conflitos, contradições, certezas e incertezas, ou seja, uma situação muito delicada e complexa. Além dessas alterações