Estilos de liderança: uma visão do setor bancário
Nas últimas décadas, os setores da economia brasileira experimentaram profundas transformações advindas da nova ordem econômica mundial. A busca por participação de mercado, preços competitivos, qualidade dos produtos e serviços e exigências de novos padrões de comportamento dos consumidores, somados a mudanças de paradigmas, valores e perspectivas demonstram essa nova realidade e adaptar-se a ela é uma questão de sobrevivência. Nesse contexto de adaptação, emergiram alguns fatores que impulsionaram o aparecimento de novos estilos de chefia e liderança nas empresas. Viveram-se períodos de reestruturação e reengenharia, investimentos em tecnologia, redução de custos com matéria-prima e com pessoas objetivando sempre melhores resultados. O estilo de liderança, antes engessado e individualizado, foi dando lugar a formas mais flexíveis do trabalho, enfatizando a ação de equipes em detrimento do trabalho individual. Membros de equipes, em geral, são profissionais com níveis de conhecimento diferenciados, maiores graus de maturidade e envolvimento com os objetivos do negócio. Para coordenar estas novas equipes, há necessidade de um novo padrão de chefias. Nas décadas anteriores prevalecia o estilo do líder individual e autocrático, cujo instrumento de ação era o poder hierárquico, organização relativamente rígida do trabalho e o controle da equipe. Nas organizações contemporâneas, espera-se que o líder seja flexível e catalisador para trabalhar como membro de equipes. A relação do líder com sua equipe de trabalho, antes autoritária, patriarcal e coerciva, hoje se reveste de uma nova atitude, no qual o líder passa a ser visto como facilitador com vistas à obtenção de resultados, adotando o papel de educador que reconhece o potencial e talento de cada membro da equipe e aproveita ao máximo as competências individuais. O líder norteia sua atuação, buscando desencadear a motivação da equipe e o centro da autoridade passa