Estilo Rococó
O estilo rococó aparece na Europa do século XVIII e, tendo a França como seu principal precursor, se espalha em vários países do Velho Mundo e alcança algumas regiões das Américas, como o Brasil. Para muitos historiadores da arte, o rococó pode ser visto como um desdobramento do barroco em que vários artistas passam a valorizar o uso de linhas em formato de concha e a função decorativa que a arte poderia exercer.
A expressão “rococó” tem origem na palavra francesa rocaille, que designava comumente uma maneira de se decorar os jardins através do uso de rochas e conchas. Chegando ao século XIX, o estilo rococó passa a ser utilizado também para definir outras manifestações desenvolvidas nos campos da arquitetura e das artes ornamentais. No ano de 1943, graças à pesquisa de Fiske Kimball, esse movimento deixa de ser visto como uma variante do barroco para assumir características próprias.
Em geral, a substituição das cores vibrantes do barroco por tons rosa, verde-claro, estabelecem uma primeira diferenciação entre os dois estilos. Além disso, a originalidade do rococó é conferida no abandono das linhas retorcidas e pela utilização de linhas e formas mais leves e delicadas. Do ponto de vista histórico, essa transformação indicava o interesse burguês em alcançar o prazer e a graciosidade nas várias obras que eram encomendadas à classe artística da época.
Características da pintura, escultura e arquitetura:
Na pintura as transformações são completas. Tudo quanto o barroco possuía de teatral, heróico e dramático, realista e popular, tudo isso se transforma ou desaparece, substituído pela graciosidade decorativa, fantasia e erotismo, aristocratismo e mundanidade Ao invés de temas mitológicos ou religiosos, eles retratam cenas mundanas, compondo o plano de fundo, os parques e os jardins, assim como, os espaços internos de luxo. Eles procuravam dar um ar mais luminoso a obra e nesse período, surgiu a técnica do pastel. Com essa técnica, é