Estigmas sociais
Em todas as sociedades, grupos de indivíduos ditam regras comportamentais e culturais e aqueles que não se enquadram nesses padrões são rotulados e muitas vezes excluídos do resto do grupo. Podemos ter vários exemplos visíveis como identificar o pobre com o crime , a mulher que deve ser dona de casa e deixar o trabalho para o homem , o morador da periferia visto com maus olhos pelas pessoas com melhores condições financeiras etc.
Neste trabalho vou irei falar um pouco de um estigma muito antigo no Brasil, datado desde os tempos de nossa colonização. O preconceito racial não é novidade para ninguém mas em nosso país teve um caráter mais significativo por ter sido um dos últimos a abolir a escravidão.
Descendentes de negros e indígenas sempre foram vistos como simples mão de obra por uma sociedade que praticamente era dominada por brancos ,os quais detinham o trabalho intelectual e o controle de toda uma nação. Mesmo com a abolição os olhares negativos continuaram e a divisão na sociedade foi marcante.
Nos tempos atuais muitas dizem que esse preconceito acabou e que todos somos iguais, mas será que isso não é apenas uma máscara imposta pelos grandes líderes afim de apaziguar a situação? Será que a eleição de um presidente negro prova que esse preconceito racial acabou? Exatamente ao contrário disso o homem branco continua desprezando raças ditas como “inferiores”, e um grande exemplo disso é no emprego. Quando o entrevistador sabe que a pessoa é descente de negro ou indígena mesmo sabendo que possui plena capacidade ao trabalho , a indivíduo branco é favorecido. Muitas acham isso um absurdo mas pesquisas comprovam que situações como essas são verídicas
O fato é que todos carregamos um tipo de preconceito e colocamos rótulos sem nem mesmo percebermos e talvez isto seja algo tão “normal” que simplesmente faz parte da