Estigma Da Loucura
Ensino e Pesquisa: O estigma da Loucura
Acadêmica: Bárbara Venancio da Silva
1º ano - Ciências Sociais - Noturno
-Londrina- 2014
Dizem que sou louco: estigma e violências contra portadores de transtornos mentais.
Objeto de estudo: O presente trabalho tematiza o estigma da “loucura” e a perda de autonomia que ela causa. Procuro descrever brevemente como, o portador de transtornos mentais, perde a sua condição de sujeito para a sociedade. Este grupo tende a ser completamente excluído, sofrendo um grande preconceito, que leva à consolidação do estereótipo como verdade e a sua passagem de geração a geração. Pretendo abordar também, como a figura do louco está presente no imaginário social, imaginário este que está diretamente associado à violência, no qual faz com que todos temam a loucura, que se traduz em preconceito.
Justificativa: É de suma importância que voltemos os olhos à este assunto, pois o estigma de "louco" retira das pessoas, não só o direito de viver como igual, mas também o direito à fala, pois ao se constatar que ele não possui controle de sua mente, conclui-se que aquilo que ele diz deve ser desconsiderado. O preconceito tem como uma de suas principais características o fato de que ele retira do outro o direito de falar por si. Nesse sentido, o louco é um paradigma do preconceito, ele não produz significado. Assim é colocado fora do domínio do humano, e dentro do domínio da natureza. Qualquer tipo de preconceito deve ser barrado, e o que os doentes mentais sofrem é enorme, e acontece em diversos níveis, há do próprio doente contra a sua doença, a dificuldades no relacionamento dele com a família, no trabalho, na escola, com amigos, em todo o meio social. Deve-se entender que para essas pessoas é difícil aceitar a própria doença e bem mais difícil procurar ajuda. E isso reflete o pensamento da