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ESTÉTICA X ESTÁTICA
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6 de abril de 2015

Estética x Estática
“Plásticas, as formas distendem-se elasticamente numa expansão lenta e confortável.
Esforços de tensão, resistência dos materiais, limitações da técnica, imposição geográfica, enfim, nenhum desses fatores transparece na obra - predomina a pureza da forma.” João
Massao Kamita, sobre a arquitetura de Oscar Niemeyer em artigo publicado no site Vitruvius, dezembro de 2012. O grande arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer, foi mestre em entender a relação harmônica existente entre a forma plástica e seu conjunto estrutural. Tal compreensão o levou à uma originalidade inalcançável. O profundo conhecimento sobre o caminho das forças nas estruturas o permitiu romper paradigmas na área de resistência dos materiais e da construção civil até então.
Segundo um definidor comum, Dicionário Aurélio, a disciplina da “estética” é a “ciência que trata do belo em geral e do sentimento que ele desperta em nós; beleza.” Segundo mesma fonte, a estática é “Parte da Mecânica que trata do equilíbrio das forças.” Logo, em primeira análise, correlacionando as duas disciplinas, podemos concluir que as duas necessitam de equilíbrio, entre o resultado visual e a reação emocional e entre a estrutura concebida e seus esforços atuantes. Na concepção de um bom projeto arquitetônico os equilíbrios estético e estático devem extrapolar o âmbito individual de cada um e buscar uma inter-relação. Buscar complementar e qualificar um ao outro, para assim chegar à um resultado projetual que responda às necessidades e ao produto idelizado.
A estrutura de determinado objeto, como explica o autor de “A Concepção estrutural e a arquitetura” Yopanan Rebello, é composta por um sistema de elementos que se interrelacionam para desempenhar uma função, como por exemplo, a estrutura urbana. Tal, é composta por um conjunto de edificações, vias e praças que se relacionam entre si formando as circulações