Esteriótipos em Filmes
Peter Pan conta a história de um grupo de crianças londrinas que são visitadas por Peter Pan e magicamente foram levadas à Terra do Nunca, onde, junto com os Garotos Perdidos e a Fada Sininho, fogem de piratas, encontram sereias e lutam contra o malvado Capitão Gancho.
O filme, Peter Pan encontra-se em problemas é na retratação de Chefe Índio, Tiger Lily e sua tribo. Os nativos norte-americanos no filme são representados como selvagens e tolos. Em uma canção, as crianças aprendem que a pele dos nativos é resultado do beijo entre o primeiro “príncipe injun” e uma garota e que as línguas estrangeiras são um convite à assimilação cultural. Todo esse esforço é um lembrete do quão preconceituosamente e imprudentemente culturas não caucasianas eram tratadas nas obras da Disney.
Contendo oito vinhetas musicais contando oito histórias diferentes, Fantasia é mais conhecido hoje em dia pelo segmento chamado de “O aprendiz de feiticeiro”, no qual Mickey Mouse cria magia que ultrapassa seus limites de controle.
Mas foi outro segmento que causou controvérsia. No trecho “A sinfonia pastoral”, a música de Beethoven é acompanhada por uma panóplia de figuras da mitologia grega que se encontram para o festival de Baco. Entre os presentes, há um grupo de centauros brancos sendo atendidos por um centauro negro, com traços similares ao estereótipo de criança negra, claramente seu criado.
Essa cena foi excluída do filme antes do seu lançamento nos cinemas, em 1969. Por algum tempo, Disney negou que tal cena existira. Apagar nossas criações artísticas duvidosas é raramente uma boa solução. Mas, como o crítico de cinema Robert Ebert disse, “não há necessidade de lançamentos cinematográficos perpetuarem estereótipos racistas em filmes designados primariamente a crianças”.
Fantasia oferece uma experiência de animação única, mas não está sozinha nesse aspecto. Igualmente encantador é o filme irlandês/belga O Segredo de Kells. Passado na Irlanda medieval, O