Estereótipos de meninos e meninas
Resumo: O presente artigo tenta trazer à tona uma explicação entre as contradições que surgem entre os valores patriarcais e androcêntricos passados pela educação feminina, e as atitudes adotadas de dependência, insegurança e submissão pelas mulheres frente a tais aspectos. Para tanto, apontamos que o conceito de papéis de gênero refere-se ao conjunto de expectativas sociais sobre os comportamentos ‘adequados’ e ‘claramente’ distintos que a pessoa deverá manifestar, conforme o sexo a que pertence. Os gêneros ao longo da história da humanidade, sempre foram pautados por relações que implicam uma constante desigualdade e segmentação entre o feminino e o masculino, diante do contexto tanto da educação formal como no contexto informal. Assim pensar sobre a mulher, em relação à educação no Brasil, é pertinente, tendo em vista a formação e estruturação de seus valores. Pois, elas são mães, donas-de-casa, trabalhadoras e dinâmicas, mas pouco visíveis na literatura existente e trabalhada na escola, ainda em sua maioria elas são excluídas da linguagem e ações, quando estão presentes são citadas em situações secundarias. São processos socialmente construídos, gradativamente acumulados desde a mais tenra infância, que se aprofundam na adolescência e juventude, e se perpetuam ao longo da vida, mesmo quando ocorrem significativas mudanças na sociedade, na família, na escola e promovidas pelos movimentos feministas e de muitas mulheres presentes na sociedade. A escola é, portanto, lugar de informação e de formação de cidadania. Diante disso, percebemos discriminações contra as mulheres e a sua exclusão na literatura acadêmica, tanto no discurso como na escrita, uma vez que, no cotidiano escolar, constatamos os seguintes aspectos: um MODELO LINGUÍSTICO ACADÊMICO: em que aparece a palavra inicial no masculino e, em segundo plano, no feminino; fato