Estereotipos idade média

Neste período podem ser identificadas as constiuições presbiteral e episcopal, e os ministérios encontravam-se vinculados por relações de superioridade e subordinação, apontando um início de hierarquia. Observa-se a institucionalização da Igreja e, nessas condições, concebe-se o chamado catolicismo precoce, no qual a igreja passa a ser uma doutrina, administrada pelo ministério e ligada a uma instituição, com princípios de caráter jurídico, obrigando os indivíduos com consequências de salvação ou condenação.
Se antes os profetas e apóstolos visitavam as comunidades, agora eram elegidos bispos e diáconos na própria localidade, estando presentes permanentemente e assumindo também a tarefa de ensinar. Os bispos e presbíteros são vistos cada vez mais como sacerdotes, que oferecem a eucaristia como sacrifício. E devido a pureza vinculada ao sacerdote é, em meados do século IV, estabelecido o celibato ministerial.
O ministérios episcopal destaca-se como o ministério central e o mais importante. Em sua origem pode ser caracterizado como um ministério de supervisão; um grupo de homens encarregados das tarefas de organização e administração da comunidade. O ministro trabalha de forma diferente nas igrejas regionais, com uma diversidade de tarefas, funções e estados. Ao longo do século II estabelece-se o bispo monárquico (somente um bispo responsável pela comunidade, e não mais um grupo coordenando). Agora o bispo é o chefe e sumo sacerdote da igreja.

Nas regiões com vida política e social mais intensa, a comunidade cristã também adquire maior importância, sendo assim, surgem os metropolitanos (bispos que dispõem de certa superioridade sobre outros bispos do distrito). Portanto, a cada província correspondia unicamente um bispo.