Estenose Duodenal
Estenose duodenal Estenose duodenal é a oclusão parcial da luz do duodeno, que geralmente resulta da recanalização incompleta do duodeno. A maioria das estenoses envolve as porções horizontal e/ ou a ascendente do duodeno, na segunda ou terceira porção deste. É uma das causas mais freqüentes da obstrução congênita do intestino delgado, assim como a atresia duodenal. Em decorrência da oclusão, o conteúdo do estômago é vomitado, sendo que freqüentemente contém bile. (MOORE e PERSAUD, 2008)
Atresia duodenal Atresia duodenal é a oclusão completa da luz do duodeno, que resulta da falha na recanalização da luz. Normalmente envolve a porção horizontal e descendente do duodeno e situa-se logo após a abertura do ducto biliar. Em bebês com essa anomalia congênita, os vômitos começam poucas horas após o nascimento, sendo que quase sempre contém bile. Ocorre o poliidrânimo (excesso de líquido amniótico), pois a atresia impede a absorção normal do líquido amniótico pelos intestinos. O diagnóstico pré-natal da atresia duodenal é sugerido pela presença do “sinal da dupla bolha” nos exames radiológicos e ultra-sonográficos, a aparência da dupla bolha é causada pelo estômago e duodeno proximal distendidos e cheios de ar, como descreve Guedes et. al. (2004).
Origens e causas Segundo Guedes et. al. (2004), é considerado um fator de risco para a ocorrência da estenose duodenal o fato do pai do bebê ter uropatia malformativa, e como fator de risco para a atresia duodenal a mãe da criança possuir cardiopatia congênita. Além disso, entre 20 a 30% das crianças afetadas por essas anomalias têm síndrome de Down, e 20% são prematuras, já que não ocorre absorção dos nutrientes do líquido amniótico como no caso de um bebê saudável (MOORE e PERSAUD, 2008). Tais anomalias são consideras decorrentes de um erro de desenvolvimento do início da gestação. O autor Brandt (2003) cita várias hipóteses para explicar essas malformações, podendo ser em decorrência da