Estações de metrô
José Victor Fantoni – 1º período
Rafael Leite – 1º período
Diariamente, milhares de pessoas utilizam-se do metrô em Belo Horizonte e Contagem, que é uma alternativa mais rápida e barata de transporte. Porém, muitos são os problemas enfrentados por esses usuários no acesso às estações. A edição 296 do jornal MARCO já mostrou os problemas enfrentados pelos passageiros que embarcam na estação Gameleira, como má iluminação da via e presença de ratos na passarela de acesso. Já nas estações da Cidade Industrial, em Contagem, e do São Gabriel, em Belo Horizonte, os problemas são mais sérios.
Uma das passarelas da estação Cidade Industrial, no município de Contagem, dá acesso à Vila Itaú, próxima a grandes indústrias da cidade. Com isso, alguns trabalhadores costumam se utilizar desse acesso diariamente, como é o caso do técnico em meio ambiente Bruno Luiz Carneiro, 18 anos. Segundo ele, o medo de passar pela via é sempre muito grande. “Mesmo nunca terem mexido comigo, eu evito passar aqui com celular na mão, relógio, etc. A gente tem certo receio”, conta.
A região também sofre com o problema do tráfico de drogas. Segundo diversos moradores da região, a venda e o uso de drogas são frequentes nas proximidades da passarela. Sidney Cândido, 35, ajudante de cozinha que trabalha na região, diz que o problema é o crack e afirma que o tráfico na vila não agrava o problema de assaltos na região. “O bom que aqui eles não mechem com a gente”, comenta.
Mas os problemas da região vão além do medo de assaltos e do tráfico de drogas. Ao descer da passarela (por uma escada bastante íngreme onde ocorreram diversos acidentes), o usuário do metrô se depara com o esgoto correndo a céu aberto. Um problema em dobro, além do mau cheiro, o risco de doenças. E não só pelo esgoto na saída da passarela. Embaixo da passarela fica o Córrego Ferrugem que, segundo Bruno, é formado apenas por essa descarga de esgoto e lixo. A situação consegue piorar quando chove no