Estação de tratamento d'água
TERCEIRA PARTE :
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
MEMORIAL DESCRITIVO
1. COAGULAÇÃO
O processo de coagulação/floculação/sedimentação se inicia na câmara de mistura rápida. A finalidade desta câmara é criar condições para que em poucos segundos, o coagulante seja uniformemente distribuído por toda a massa d’água. Nesta câmara tem-se uma agitação muito intensa, promovida por agitadores, ou devido à própria hidrodinâmica em alguma parte da ETA. No caso da ETA Castelo Branco (Curado – Recife-PE) a câmara de mistura fica na entrada da ETA, logo após o venturi (onde é injetado o coagulante) a alta velocidade da água e as gincanas localizadas na câmara promovem condições ótimas para a mistura.
1.1 Cálculo do Volume Útil da Câmara:
A vazão foi calculada na segunda parte do projeto:
Qeta = 96,19 L/s
Como na câmara é utilizado o processo rápido, temos:
Tmr = 30 seg , que é um tempo calculado experimentalmente em laboratório.
Assim, calcula-se o Volume útil da câmara multiplicando a vazão pelo tempo.
Vu = 2,89m³/s
1.2 Cálculo da Potência Útil:
Sabendo a fórmula da potência útil (Eq. 1.2.1), temos:
= 998,2 Kg/m³ (Densidade da água em uma temperatura de 20°C);
O equipamento escolhido foi um misturador rápido vertical com rotor disco horizontal com 6 paletas retangulares verticais, ou seja:
Ktb = 5
D = 0,52m
N = 2,2 rps
Assim, a Potência Útil do floculador é: Pu = 2.020,56 Nms
E a Potência Instalada: Pins = 4.041,1 Nms
Resumindo, sabendo que 1CV=720 N.m/s:
Pu
Pins
2,81 CV
5,61 CV
1.3 Cálculo do Gradiente de Velocidade para Mistura Rápida:
Sabendo a fórmula do Gradiente de Mistura Rápida (Eq. 1.3.1), temos:
= 0,001 N.s/m² (Viscosidade Absoluta)
Assim, O Gmr = 836,78 /s (Eq. 1.3.2);
Verificação: Para mistura rápida, o gradiente recomendado deve ser maior que 800 /s – OK.
1.4 Dimensionamento da Câmara