Estação de tratamento de esgoto
A eficiência e a capacidade nominal de uma estação de tratamento de esgotos são definidas a partir de uma série complexa de fatores específicos a cada caso estudado.
O tratamento pode atingir diferentes níveis denominados tecnicamente de tratamento primário, secundário ou terciário.
O tratamento primário envolve a remoção de sólidos grosseiros através de grades, geralmente, e a sedimentação (caixa retentora de areia e decantadoras) ou flotação de materiais constituídos principalmente de partículas em suspensão.
Essa fase produz quantidade de sólidos que devem ser dispostos adequadamente. De maneira geral, os sólidos retirados em caixas retentoras de areia são enterrados, e aqueles retirados de em decantadores devem ser adensados e digeridos adequadamente para posterior secagem e disposição em locais apropriados. As formas de tratamento desse lodo variam de maneira bastante ampla.
O tratamento secundário, por sua vez, destina-se a degradação biológica de compostos carbonáceos. Quando é feita essa degradação, naturalmente ocorre a decomposição de carboidratos, óleos e graxas e proteínas a compostos mais simples, tais como: CO2, H2O, NH3, CH4, H2S, etc, dependendo do tipo de processo predominante. As bactérias que efetuam o tratamento, por outro lado, se reproduzem e têm sua massa total aumentada em função da quantidade de matéria degradada.
Caso se empregue o processo aeróbio, para cada quilograma de DBO removida ocorre a formação de cerca de 0,4 a 0,7 quilograma de bactérias (matéria seca) e, caso se opte pelo processo anaeróbico, tem-se para cada quilograma de DBO removida a formação de 0,2 a 0,20 quilograma de bactérias aproximadamente.
A pequena formação de biomassa do processo anaeróbio em relação ao aeróbio é uma das grandes vantagens ao uso das bactérias que proliferam em ambiente anaeróbio pelo tratamento de efluentes, pois o custo e a dificuldade para tratamento, transporte e disposição final do