Estação de tratamento de esgoto - lafaiete
Em nosso trabalho iremos abordar o problema gerado pela construção da ETE do Rio Bananeiras em Conselheiro Lafaiete – MG. A estação foi inaugurada em fevereiro deste ano com investimento de cerca de R$15 milhões. Inicialmente a ETE foi projetada para tratar 70 litros de esgoto por segundo, podendo, no futuro, dobrar essa capacidade, com a ampliação das instalações. A estação trata o esgoto coletado e transportado de todas as residências incluídas no sistema de esgotamento sanitário da COPASA, ligadas ao ribeirão Bananeiras, o que corresponde a 50% do esgoto produzido na cidade.
Entre os ganhos obtidos com a implantação da ETE estão a revitalização do ribeirão Bananeiras e seus afluentes; diminuição da presença de animais como ratos, baratas e escorpiões; controle e prevenção de doenças e mais saúde e qualidade de vida para a população. Entretanto logo após a inauguração, começaram as reclamações, por causa do cheiro insuportável, resultado do esgoto tratado na ETE.
2 – Diagnóstico
2.1 - Como funciona uma ETE
A princípio, uma Estação de Tratamento de Esgoto - ETE deve estar situada nas proximidades de um corpo receptor, que pode ser um lago, uma represa, ou um curso d'água qualquer. Em geral, o corpo receptor é um rio. O esgoto que chega à estação é chamado "esgoto bruto" e escoa por um tubo de grandes dimensões chamado "interceptor".
A seqüência de tubulações desde a saída do esgoto das residências até a entrada na ETE é:
1 - Tubulação primária = Recebe as águas residuárias residenciais;
2 - Tubulação secundária = Recebe contribuições das tubulações primárias e outras de águas residuárias das residências;
3 - Coletor tronco = Além de receber as águas dos coletores secundários, pode receber eventualmente alguma contribuição isolada residencial, sendo esta medida não aconselhável;
4 - Interceptor = Este conduz o esgoto até a ETE e não pode receber nenhuma contribuição individual no