estatísticas de suicídio
Cláudia Regina Nóbrega da Silva (bolsista PIBIC-UFPI), Edilayne Ximenes de Moura
(colaboradora, Serviço Social-UFPI), Elsionete Leite Lima (colaboradora, Serviço SocialUFPI), Nathalye Nayãna de Oliveira Lima (colaboradora, Serviço Social-UFPI), Vânia Reis
(orientadora, Depto. de Serviço Social - UFPI)
INTRODUÇÃO
Trata-se de investigação que tem por objetivo configurar as principais análises e estatísticas sobre o suicídio juvenil no Brasil, Nordeste, Piauí e Teresina. Tal esforço se insere no âmbito do projeto “Suicídio entre jovens em Teresina: contextos sociais de risco e de apoio”, desenvolvido pelo
Núcleo de Pesquisas sobre Família e Gerações (FAMGER)/UFPI.
São vários os estudos que indicam o aumento nas taxas de suicídio de jovens no Brasil, como Rapeli e Botega (1998); Cassorla e Smeke (1994); Reis (2011). O suicídio é um fenômeno silencioso e muito complexo, de difícil compreensão e notificação. Em todo o mundo, há uma subnotificação dos casos, e as razões que levam a isso seguem desde preconceitos e estigmatização da família e do suicida, conforme indicam Avanci, Pedrão e Costa Jr. (2005) e Minayo e Souza
(2005), até dificuldades de ordem técnico-operacional nos registros e encaminhamentos dos casos.
Por essa razão, para alguns organismos internacionais, como a Organização Mundial de Saúde, devem-se superestimar os índices de suicídio registrados.
No que concerne ao suicídio juvenil, é necessário atentar para as peculiaridades que revestem esse
segmento,
principalmente
nas
últimas
três
décadas,
quando
profundas
transformações têm alterado modos de ser e de viver a juventude.
METODOLOGIA
Este subprojeto teve como objetivo geral configurar análises e estatísticas existentes sobre o suicídio juvenil no Brasil, utilizando-se de duas estratégias: um levantamento de dados sobre suicídio em geral e na faixa de 15 a 29 anos no Brasil, Nordeste, Piauí e