estatística
O termo estatística surge da expressão em Latim statisticum collegium palestra sobre os assuntos do Estado, de onde surgiu a palavra em língua italiana statista, que significa "homem de estado", ou político, e a palavra alemã Statistik, designando a análise de dados sobre o Estado. A palavra foi proposta pela primeira vez no século XVII, em latim, por Schmeitzel na Universidade de Lena e adotada pelo acadêmico alemão Godofredo Achenwall. Aparece como vocabulário na Enciclopédia Britânica em 1797, e adquiriu um significado de coleta e classificação de dados, no início do século XIX.
As primeiras aplicações do pensamento estatístico estavam voltadas para as necessidades de Estado, na formulação de políticas públicas, fornecendo dados demográficos e econômicos. A abrangência da estatística aumentou no começo do século XIX para incluir a acumulação e análise de dados de maneira geral. Hoje, a estatística é largamente aplicada nas ciências naturais, e sociais, inclusive na administração pública e privada.
Para fazer-se estatística necessita-se de método e, segundo Crespo (1998), diante da impossibilidade de manter causas constantes, admite-se todas as causas presentes variando-as, registrando essas variações e procurando determinar, no resultado final, que influências cabem a cada uma delas. A esse conjunto de procedimentos dá-se o nome de método estatístico.
Neste contexto podemos definir:
Observação: A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a cargo da Estatística Descritiva, enquanto a análise e a interpretação desses dados ficam a cargo da Estatística Indutiva ou Estatística Inferencial.
FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO
Podemos distinguir no Método Estatístico as seguintes fases:
1ª Fase: COLETA DE DADOS
Após cuidadoso planejamento e a devida determinação das características mensuráveis do fenômeno coletivamente típico1 que se quer pesquisar, damos início à coleta de dados numéricos necessários para sua