estatuto do idoso
Introdução
O Brasil tem sido surpreendido por uma significativa mudança demográfica.
Atualmente apresenta cerca de 15 milhões de idosos e, segundo projeção do IBGE, no ano
De 2025, será o sexto país mais idoso do mundo, apenas perdendo para a Suíça, França,
Estados Unidos, Uruguai. Argentina, China, com um contingente de 34 milhões de idosos,
Cerca de 15% da população. A presente pesquisa objetivou refletir sobre o processo histórico da terceira idade,
Identificar aspectos educacionais abordados pelo Estatuto do Idoso enquanto política
Pública, analisar a importância da educação permanente como mediadora no processo de
Inclusão social do idoso, atribuindo novos significados à essa faixa etária. A VELHICE NA SOCIEDADE BRASILEIRA
A velhice no Brasil rompeu com a conspiração silenciosa e manifestou-se como um fenômeno relevante, tornando-se uma preocupação da sociedade política e civil.
A sociedade capitalista, em particular a brasileira, impõe um isolamento social às pessoas que envelhecem e não participam diretamente do processo produtivo. O idoso é uma invenção social emergente da dinâmica demográfica, do modo de produção, da estrutura social vigente, das ideologias dominantes, dos valores e culturas preponderantes. Pessoas que envelhecem e não participam diretamente do processo produtivo.
O Brasil ainda não equacionou satisfatoriamente a situação do idoso e suas necessidades refletidas pela baixa prioridade atribuída à Terceira Idade. O processo desordenado de desenvolvimento determina problemas sociais graves e afeta sensivelmente a estrutura social, econômica e política. É nesse quadro que situam as questões relativas à velhice no Brasil.
Definir velhice, em tempos de quebra de paradigmas é um desafio. Há quem faça uso dessa palavra para designar algo ou alguém fora de moda, sem utilidade ou ainda, improdutivo. Felizmente, essa visão pejorativa do termo vem sendo sobreposta por uma concepção mais ampla. A juventude