Estatizar ou privatizar. um dilema.
Sempre uma discussão polêmica, há inúmeros grupos sociais discutindo ou debatendo este tema, sem que ninguém tenha a razão total de suas colocações. Por quê? Simples, porque é uma discussão ou um debate interminável, tal qual o debate religioso ou esportivo. A idéia de estatizar (tornar controlável pelas mãos do Estado) ou de privatizar (controle pela área privada) depende mais do momento econômico e do tipo de governo que rege à esfera pública ou ao que ela assim pretende. Muitos pensam que o Estado forte, com suas áreas e projetos sob o total controle governamental, é a garantia que os serviços públicos ainda serão melhores ofertados, bem como as regras do mercado serão reguladas de acordo com a legislação oficial, fiscalizada da maneira mais coerente, possível. Outros tantos acham que entregar os serviços públicos à privatização, é o mesmo que modernizar a vida em sociedade, agilizando a oferta das demandas e serviços e eliminando a mão pesada e política dos governos. Isso, em suma, claro. Porém, o que chama a atenção das correntes que defendem essa idéia, é a noção de que os serviços essenciais devem sim serem controlados pelo Estado, o que torna um pouco frágil o argumento de que a agilidade depende apenas da vontade reguladora dos mercados. Há nações que estatizaram os serviços oferecidos à população e se viram afundadas em crises econômicas gigantescas, assim como existem àquelas que privatizaram quase todos os seus serviços e vêem a população refém de cobranças e taxas de todos os tipos, bem como torna o próprio Estado vítima de cobranças impróprias, causadoras de dilemas e embates jurídicos de grandes proporções. O ideal, como em tudo na vida, é um equilíbrio entre um modelo e outro. Vejamos os exemplos mais recentes. Nos Estados Unidos, o maior país capitalista do mundo, quem salvou os bancos privados? O Banco Central daquela nação, injetando bilhões de dólares e salvando as