estatisticas
O universo escolar é constituído de vários campos que permitem o seu funcionamento. Ensinar é o propósito final da Instituição, porém para que esta funcione a contento, se faz necessário que todos os seus departamentos “falem a mesma língua”, e os seus objetivos sejam bem demarcados.
A história da estatística deixa claro que sua função é estatística, ou seja, levantamento de dados em determinada população, no qual se tem um objetivo para adquirir um resultado. Este resultado pode ser: Valor absoluto; valor relativo; amostra; estimador; população; variável contínua; coleta direta e indireta.
As informações estatísticas são concisas, específicas e eficazes, fornecendo assim subsídios imprescindíveis para as tomadas racionais de decisão. Neste sentido, a Estatística fornece ferramentas importantes para que as Instituições possam definir melhor suas metas, avaliar sua performance, identificar seus pontos fracos e atuar na melhoria contínua de seus processos, assim sendo os investimentos terão o menor risco possível.
2 UMA BREVE HISTÓRIA DA ESTATÍSTICA
A palavra Estatística, derivada do termo latino “status” (estado), parece ter sido introduzida na Alemanha, em 1748, por Achenwall. A Estatística é encarada, atualmente, como uma ciência capaz de obter, sintetizar, prever e tirar inferências sobre dados. Porém no século XVII em Inglaterra a Estatística era a “Aritmética do Estado” (Political Arithmetic), consistindo basicamente na análise dos registros de nascimentos e óbitos, originando, mais tarde, as primeiras tábuas de mortalidade.
Ao longo da Idade Média e até ao século XVIII a Estatística foi puramente descritiva, coexistindo duas escolas: a escola descritiva alemã, cujo representante mais conhecido é o economista Gottfried Achenwall (1719-1772), professor na Universidade de Gottingen, considerado pelos alemães como o pai da Estatística, e a escola dos matemáticos sociais que procuravam traduzir por leis a regularidade observada