Estatisticas
Adélia Ribeiro
Atualmente as informações chegam a todo instante e em qualquer lugar, por meio dos diversos instrumentos de comunicação. São dados qualitativos e quantitativos relacionando diferentes assuntos e muitas vezes representados graficamente, dependendo da variável abordada. Estatísticas, taxas e índices são explanados e assistidos por todos com certa facilidade. Daí surge a questão: como tais informações, já processadas e resumidas podem ser assimiladas pela grande massa de receptores?
Podemos afirmar que estatística juntamente com a informática são os responsáveis diretos pelas transformações dessa gama de informações, tornando possível o entendimento e visualização da realidade mediante resumos numéricos, tabelas e gráficos.
Na economia a procura de métodos para a compreensão de sua complexidade vem de longa data, desde os filósofos da Grécia antiga, passando brevemente pelo método histórico resumido por textos da escola alemã no século XVIII, que buscavam uma explicação da economia pela história. Já Karl Marx desenvolveu a dialética materialista que explicava a sociedade e a economia por intermédio do confronto entre as classes dominante e dominada. Para isto, Marx utilizou como auxílio valioso os dados quantitativos das indústrias européias relativos à situação do proletariado no chão de fábrica. Aproveitou estatísticas para a solução e entendimento da evolução econômica.
O estudo da econometria teve seu início no século XVII, em que os primeiros estudos sobre números índices foram de autoria de Charles Fleetwood, que era general e político inglês.
Dutot, em 1738, publica Reflexões políticas sobre finanças e o comércio, e cria o primeiro índice agregativo, que recebe seu nome. Este índice relaciona os somatórios dos valores de um conjunto de variáveis em duas datas diferentes e apresenta limitações por não considerar a importância relativa de cada item. Em seguida,