estatistica
1. Amostragem
2. Amostragem aleatória simples
3. Amostragem sistemática
4. Amostragem estratificada
5. Amostragem por conglomerado
Amostragem
MÓDULO 1
6. Amostragem a esmo
7. Amostragem por quotas
8. Amostragem intencional
9. Dimensionamento de uma amostra
10. Tabela de números aleatórios
1. AMOSTRAGEM
Ao preparar uma refeição, a fim de provar o tempero, alguém pode tirar uma “provinha”, uma pequena porção do alimento. Diariamente nos deparamos com situações semelhantes. A análise estatística de uma população, em boa parte dos casos, é onerosa e praticamente impossível. Realizar o censo no Brasil inteiro é um exemplo. Levaria anos para consultar todos os habitantes em todos os lugares possíveis do extremo norte ao extremo sul. Na indústria, seria inviável avaliar todos os circuitos elétricos de uma linha de produção, por exemplo. Na construção civil, é praticamente impossível conferir a resistência mecânica de cada tijolo ou bloco de concreto.
Nesse sentido, surge a amostragem que é um conjunto de técnicas que investiga o todo (a população) através de uma parte (amostra), como ao testar o sabor do tempero, citado inicialmente. Dentre as vantagens da amostragem, destacamos três: economia, tempo e operacionalidade. É muito mais econômico fazer o levantamento de uma parte do que da população inteira. O tempo de pesquisa é bem menor. Pense no caso de sondar a intenção de votos numa campanha eleitoral três dias antes da votação.
Em dois dias é possível fazer uma boa análise apenas com uma amostra da população. Além disso, é muito mais fácil ter controle de pequenas quantidades. Sempre que possível, recomenda-se usar toda população, mas em virtude das razões citadas anteriormente usa-se a amostragem. Todavia, há casos em que ela não é recomendada: quando a população é pequena, quando a característica for de fácil mensuração e quando necessitar de alta precisão. A amostragem pode ser probabilística ou não