estatistica

Alice Vanzolini da Silva Leme; Vera Silvia Raad Bussab e Emma Otta. Instituto de psciologia-Universidade São Paulo

Participaram da pesquisa 556 alunos ingressantes em um Curso de Psicologia na cidade de São Paulo. Cada aluno recebeu no primeiro dia de aula um questionário com vinte perguntas, que respondeu por escrito,com a seguinte pergunta:”Qual é a seu ver,a imagem que o público leigo tem do psicológo”? As respostas coletadas entre o ano de 1976 e 1984 foram submetidas a uma análise de conteúdo realizada pelas 3 autoras deste artigo
Foram investigadas três dimensões dentro da resposta: _Presença ou ausência de informação sobre a profissão. _Conotações de valor positivo ou negativo implicadas no conteúdo. _Campo de representação, que foi analisado sob dois aspectos: *Tipos de comparações *Modo de atuação e personalidade atribuídos ao psicológo.
Com relação ao conhecimento da profissão, a análise estatística mostra que não houve nem aumento nem diminuição significativa desta tendência no tempo. Por outro lado, houve aumento significativo de respostas ambíguas ou valorativas, sem conteúdo de informação com relação a atitude ou dimensão valorativa mostra que 73% das respostas expressam uma valoração negativa, praticamente inexistindo a neutralidade. O teste estatístico revelou um crescimento significativo das valorações negativas com o passar do tempo Com relação ao Campo de representação ou imagem
Duas sistematizações possíveis feitas pelos sujeitos emergiram desta análise: uma que mostrava a aproximação do psicólogo de certas categorias sociais conhecidas, entre as quais identificaram-se a dos profissionais, a dos guias espirituais e a dos confidentes; a segunda referia-se a uma concretização da pessoa do psicólogo, com atribuições de características relativas ao seu saber, modo de atuação e personalidade. Estas características foram agrupadas segundo sua conotação positiva ou negativa a maior incidência de respostas recai na aproximação em relação às