Estatisca
Pedro Henrique Bortolotto Fagundes Alves (UFRGS) phbfa@yahoo.com.br
Carla Simone Ruppenthal Neumann (LOPP/PPGEP/UFRGS) carlarup@ppgep.ufrgs.br
José Luis Duarte Ribeiro (LOPP/PPGEP/UFRGS) ribeiro@ufrgs.br
Resumo: O cenário competitivo exige a melhoria contínua dos processos. Isso implica a redução de variabilidade. Cada vez mais se observa a necessidade de melhorar continuamente os processos. Neste sentido, a utilização do Controle Estatístico do Processo (CEP) tem se mostrado uma alternativa efetiva. O CEP é uma metodologia conhecida no ambiente industrial, mas a implantação do CEP em empresas brasileiras apresenta desafios. Este trabalho apresenta uma abordagem para a implantação do CEP em empresas da área metal-mecânica. A abordagem proposta é ilustrada através de um estudo de caso envolvendo uma empresa forjadora de aço.
Palavras chave: qualidade, controle estatístico do processo, cartas de controle,
1. Introdução
Segundo Montgomery (1985), a qualidade pode ser definida como o conjunto de atributos que tornam um bem ou serviço plenamente adequado ao uso para o qual foi concebido. Complementarmente, para Betersfield (1986), a qualidade é o conjunto de características de um produto ou serviço que contribui para a satisfação dos clientes. Essa satisfação envolve preço, segurança, disponibilidade, durabilidade e usabilidade.
De acordo com Irwin (1965), a engenharia da qualidade é o conjunto das técnicas e procedimentos para estabelecer critérios e medidas da qualidade de um produto, identificar produtos que não estejam conformes a tais critérios, evitando que cheguem ao mercado, e acompanhar o processo de produção, identificando e eliminando as causas que levaram a não-conformidades. O enfoque tradicional da engenharia da qualidade enfatiza a identificação das causas dos problemas e a eliminação dessas causas, conduzindo a melhoria continua