Estatis
Os números de lixo no Brasil
Toda atividade humana produz sobras, resíduos materiais desnecessários, que são genericamente denominados de Lixo. Sob o ponto de vista econômico, definimos lixo como tudo aquilo que não têm mais valor.
O lixo acompanha o homem em seu progresso. É algo que surge automaticamente, sempre que existir alguma coisa inútil ou imprestável ao seu proprietário e, que ele não só deseja, como precisa desfazer-se dele e abrir espaço à outras utilidades que atendam, de imediato, as suas necessidades de subsistência, conforto, segurança ou, simplesmente, estética. Acontece, porém, que a nossa preocupação com o lixo tem uma existência muito recente.A natureza do lixo domiciliar e dos estabelecimentos comerciais e industriais tem mudado drasticamente nas últimas décadas. A quantidade gerada também vem crescendo dia-a-dia, tornando a questão da destinação do lixo um dos mais difíceis problemas ambientais da nossa época nos centros urbanos. Boa parte dos orçamentos municipais vai para o lixo: se somados os gastos com varrição, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos nas cidades brasileiras, as despesas de uma prefeitura com a limpeza urbana ultrapassam 10% do seu orçamento, e podem atingir até 20% nas mais populosas - uma conta que prefeito algum pode deixar de pagar.
A coleta de lixo
A coleta de lixo ou resíduos nas cidades é um serviço público a cargo das prefeituras municipais ou de empresas especializadas contratadas para essa finalidade.No Brasil segundo estatísticas do IBGE, de 1999, cada habitante produz uma quantidade média diária de 500 gramas de lixo.Esse material é direcionado para aterros sanitários, usinas de compostagem, incineradores ou reciclagem.No Brasil, as prefeituras de cinco cidades fornecem serviço de coleta seletiva a 100% das residências. Esses municípios são: Curitiba (PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP), Santos (SP) e Diadema (SP).A Prefeitura recomenda que os