Estatamento na sociedade medieval

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Estamentos na sociedade medieval

Para compreender melhor a sociedade estamental, basta olharmos para a Europa na idade media, basta olharmos a figura da pirâmide no qual grupos sociais estariam sujeitos a viver da seguinte maneira.
Rei
Clero
Nobres
Plebeus Hélio Jaguaribe dizia, havia “os que oravam os que lutavam e os que trabalhavam”.
Oratores: Os que oravam.
Bellatores: Os que lutavam.
Laboratores: Os que trabalhavam.

Na parte superior deste triângulo estava o clero, composto pelos homens da igreja, grupo fundamental não apenas para a manutenção do poder ideológico do ponto de vista religioso, mas porque desempenhavam um papel estratégico e fundamental para o apoio e manutenção do status quo do poder real. A função deste estamento era a de rezar, ou seja, zelar pela vida espiritual das pessoas.
Os nobres, enquanto grupo, procuravam casar entre si, tinham propriedades e riqueza, além de um reconhecimento geral de que eram superiores aos plebeus, último estamento. Mas os títulos de nobreza e o reconhecimento também dependiam da anuência do rei, o qual condecorava os indivíduos que considerava merecedores de algum mérito. Logo, pode-se imaginar como seria impossível para um plebeu, localizado na base desta pirâmide que formava a sociedade estamental, angariar outra condição de vida diferente daquela em que se via preso ao trabalho, à subordinação, ao pagamento de impostos, a uma vida de restrições, limitações e pobreza. Logo, ao se nascer pobre, carregava-se um estigma ou uma espécie de rótulo ao longo da vida.
Assim, apenas após as transformações sociais, políticas e econômicas dentre elas o questionamento do poder absolutista dos reis, a defesa da liberdade de expressão e religiosa, que desmontaram as bases desta sociedade estamental é que a ascensão ou mobilidade social parecia algo menos utópico, mais próximo da realidade. O fim da sociedade estamental foi marcado pelo nascimento de uma sociedade de classes, a qual graças a uma maior divisão

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