Estanqueidade De Fachadas Gua De Chuva

Oliveira, Luciana Alves de. Moreira, Tatiana Mallart. Filho, Cláudio Vicente Mitidieri. Revista Téchne, janeiro 2006.

Luciana Oliveira, Tatiana Moreira e Cláudio Filho são engenheiros civis sendo que estes trabalham na empresa IPT – CEPAT – Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos, juntos estes profissionais escreveram um artigo que diz respeito à estanqueidade de fachadas à agua das chuvas.
Podemos dividir esse artigo em três partes para compreendermos como minimizar o problema abordado. Na primeira parte o destaque é uma visão geral do que é e a origem das infiltrações.
Para se construir há de se atender alguns requisitos e critérios, tais como níveis de segurança, habitabilidade e durabilidade desse edifício, sendo que esses requisitos são correlatos. Por exemplo, os requisitos relativos à estanqueidade à água afetam diretamente nos níveis de habitabilidade, pois tem relação direta com:
A saúde e higiene do usuário, pois umidade pode causar fungos, por exemplo;
Os níveis de desempenho térmico do edifício, porque a umidade favorece o aumento da condutibilidade térmica dos materiais de construção;
A durabilidade dos materiais e do edifício, porque a umidade pode proporcionar processos de deterioração, que ira desencadear vários outros problemas ao imóvel.
As pesquisas apresentadas pelo IPT em 1980 e 2004 confirmam a hipótese de Perez (1988): “Problemas de umidade representam quase 60% dos problemas de uma edificação durante sua vida útil”. A umidade pode ser classificada em função da sua origem em quatro tipos:
1. Umidade de infiltrações decorrente da ação da água da chuva;
2. Umidade de condensação;
3. Umidade proveniente do solo;
4. Umidade acidental.
Nesta segunda parte temos de abordar as causas, e os problemas que causam essas infiltrações, primeiramente há as infiltrações provenientes da água das chuvas, que tem três condições para que ocorram: presença de lâmina de água na fachada, presença de aberturas que causam a passagem de água e a