Estagio
A ASSEMBLEIA DOS RATOS - Fábula de ESOPO - Fabulista grego do século VI a.C. -
Era uma vez uma colônia de ratos, que viviam com medo de um gato. Resolveram fazer uma assembleia para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um jovem e esperto rato levantou-se e deu uma excelente ideia:
-Vamos pendurar uma sineta no pescoço do gato e assim, sempre que ele estiver por perto ouviremos a sineta tocar e poderemos fugir correndo. Todos os ratos bateram palmas; o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um velho rato que tinha permanecido calado, levantou-se de seu canto e disse:
- O plano é inteligente e muito bom. Isto com certeza porá fim à nossas preocupações. Só falta uma coisa: quem vai pendurar a sineta no pescoço do gato?
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Moral da história:
Falar é fácil, fazer é que é difícil.
Os Viajantes e a Árvore
Autor: Esopo [1]
Ser Servido e Nunca Servir, Eis o Lema do Ingrato
Ao ingrato, apenas suas necessidades importam...
Dois viajantes, exaustos, após caminharem sob o escaldante sol do meio dia, decidiram descansar à sombra de uma frondosa árvore à beira da estrada.
Assim, depois de deitarem-se debaixo daquela refrescante e oportuna sombra, já relaxados e aliviados do escaldante calor, um dos viajantes, ao reconhecer que tipo de árvore era aquela, disse para o outro:
"Como é inútil esse Plátano![1] Não produz nenhum fruto, e apenas serve para sujar o chão com suas folhas."
"Criaturas ingratas!", disse uma voz vindo da árvore. "Vocês estão aqui sob minha refrescante e acolhedora sombra, e ainda se atrevem a dizer que sou inútil e improdutiva?"
Nota[1]: Espécie de árvore ornamental de grande porte.
Moral da História:
Alguns homens menosprezam os melhores benefícios que recebem apenas porque nada tiveram que pagar por estes.
Moral da História 2:
É duplamente tolo e imaturo aquele que espera do ingrato qualquer gesto de agradecimento.