estagio jovens e dultos (EJA)
Nos últimos anos, a educação assumiu um papel de destaque nas discussões políticas do Brasil. Questionamentos e estudos sobre os modelos de ensino, o acesso e permanência dos alunos na escola, as características do sistema, entre outros, nortearam a agenda do setor público e ao mesmo tempo de pesquisadores.
Através das mudanças sociais no Brasil, a preocupação com o desenvolvimento da educação tona-se cada vez mais evidente, possibilitando o acesso e permanência dos sujeitos na escola, além de propiciar aqueles que se encontram a margem deste processo, condições de ingressarem no âmbito escolar, através de uma educação permanente e adequada para jovens, adultos e idosos.
Desta maneira, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve configurar-se como uma nova possibilidade para muitas pessoas, que por diversos motivos estiveram afastadas da escola ou não tiveram a oportunidade de freqüentá-la.
A EJA não deve se estruturar como uma adaptação do sistema educacional vigente no Ensino Fundamental e Médio, uma vez que, volta-se a uma camada socialmente desfavorecida, nos âmbitos econômicos, político e social. Estes sujeitos, por muitas vezes, encontram-se a margem do processo educacional, pois em sua realidade foram submetidos ao mercado de trabalho ou não encontraram condições para se manter na escola. Em outros contextos, também se destaca a ausência de espaços escolares adequados, para suprir a demanda. Pode-se também citar a própria falta de interesse de alguns alunos que resultou na evasão escolar. A partir do momento que se objetiva a melhoria nas condições pessoais, sociais, financeiras e relacionadas à ascensão no trabalho, ocorre novamente a busca pela escolarização.
Neste contexto, a identidade da EJA tem uma estreita relação com as Políticas Públicas, pois esta modalidade de ensino apresenta-se como possibilidade de inclusão social, vindo ao encontro da responsabilidade pública para com os cidadãos. Neste ponto, pode-se destacar o Artigo 206 da