ESTAGIO FORUNS
Cada pessoa, como indivíduo, constrói seu próprio Repertório, em função de sua existência: nível de escolaridade, conhecimentos adquiridos na vida, tipo de formação, família a que pertença, valores morais, experiências de vida, grau de letramento, entre outros. É um conjunto enorme de fatores que irão aflorar, quando se realiza qualquer tipo de observação e posterior relato escrito.
Por mais que se exija imparcialidade na observação, torna-se quase que impossível tal realização, haja vista que não há neutralidade na manifestação do que se expressa. Barthes (1999) afirma que “não há neutralidade na expressão humana” já que se é impregnado pelo contexto histórico, ideológico e pelas vivências adquiridas na existência.
Assim, quando se vai realizar uma observação profissional, por mais que seja difícil a imparcialidade, quase impossível, deve-se permitir na expressão a marca de aspectos relacionados à vivência técnica e aos valores morais mais comprometidos com a ética profissional, já que é dela a base da construção da vida profissional.
Assim, qualquer atividade profissional deve ser exercida com zelo, diligência e honestidade, como cidadão comprometido com a sociedade, com os colegas e com a classe profissional a que pertença.
Antes de qualquer abordagem, deve-se estabelecer a distinção entre Redação e Estilo. Redação é a forma de se expressar, na escrita, o pensamento; já o Estilo é o modo pessoal de expressar os pensamentos.
No ato de redigir, existe uma influência significativa do repertório pessoal que cada pessoa possui. É indispensável buscar uma forma de escrever mais universal, de maneira a não gerar incompreensões pelo valor subjetivo dado ao texto. Portanto, no texto acadêmico-corporativo não há lugar para conotações, linguagens