Estafilococos
Staphylococcus
Prof. Esp. Angélica Heilmann Steffen
E-mail – angelica.hsteffen@gmail.com
ULBRA - Carazinho
Características
Cocos gram positivos;
formam agrupamentos semelhantes a cachos de uva ou podem aparecer isolados, aos pares, em cadeias curtas em lâminas de microscopia;
amplamente distribuídos na natureza, fazem parte da microbiota normal da pele e mucosas;
em patologia humana destacam-se as espécies:
Staphylococcus aureus,
Staphylococcus epidermidis,
Staphylococcus saprophyticus e
Staphylococcus haemolyticus
HABITAT
espécies de interesse humano encontradas na pele, mucosa nasal e vaginal;
20% da população normal é portadora permanente de S. aureus e também 20% da população humana não é nem colonizada;
pessoal hospitalar é mais propenso à colonização (90%)
IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE
DE INFECÇÃO HOSPITALAR !!!
Staphylococcus aureus Fatores de Virulência
Constituintes da parede celular
Peptideoglicano: componente básico que induz
reação local, atração de polimorfonucleados, ativação do
Complemento e reação pirogênica
Proteína A: interage com os mecanismos de defesa do hospedeiro
Fator de Agrupamento (Clumping factor) ou
Coagulase ligada: presente na superfície externa,
une-se ao fibrinogênio fazendo com que as bactérias se aglutinem Enzimas
CATALASE: Todo o GÊNERO Staphylococcus produz catalase para manutenção do seu metabolismo mecanismo de patogenicidade
COAGULASE: importante como prova de identificação, mas de pouco valor como mecanismo de patogenicidade
BETA-LACTAMASES: produção é mediada por plasmídeos, importante na resistência aos ATB
Toxinas
Alfa-toxina – dermonecrótica
Beta-toxina - degrada a esfingomielina
Gama-toxina – hemolítica
Exfoliatina - causa Síndrome da pele escaldada em RNs
Leucocidina - formam poros nas membranas dos fagócitos
Enterotoxinas - importantes nas intoxicações alimentares (S. aureus)
toxinas associadas à Síndrome do