Estados Unidos: a 'curta marcha' para a hegemonia
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Escola de Ciências Sociais e História
Fundação Getulio Vargas – FGV
CPDOC
Resenha do texto “Estados Unidos: a 'curta marcha' para a hegemonia” de
Aloísio Teixeira, inserido no livro Estados e moedas no desenvolvimento das nações (org José Luís Fiori).
Professora: Flávia Veras
Mariana Machado Carneiro Monteiro
Agosto
2014
O texto tenta responder a seguinte pergunta “o que permitiu que um país que, em meados do século XVIII ainda era uma colônia, se tornasse, ao final do século XIX, a maior potência industrial do globo?” (p. 156). Para o autor, a resposta tem a ver com a forma específica em que surgiu o capitalismo moderno no EUA. Teixeira nos mostra que foi a partir de três guerras que o país transpôs os obstáculos que o separavam de seu destino. A primeira delas foi a Guerra Civil. Nela, os EUA “resolveu a questão do poder interno e do tipo de capitalismo que adotaria”. Foi o momento de arrancada estadunidense, em que o modelo econômico, social e político do Norte se torna o modelo nacional. O autor chama atenção para o Homestead Act, uma lei aprovada por Abraham
Lincoln em 20 de maio de 1862. Essa lei foi importante por possibilitar uma alternativa agrícola ao sistema escravagista vigente no sul. O Homestead era um programa destinado a conceder terras públicas a pequenos fazendeiros a baixo custo. Dessa forma, o modelo nortenho, baseado na pequena propriedade, no plantio de diversos tipos de alimentos e criação de gado e aves, aliado à mão de obra familiar, resolveu a questão agrária norte-americana.
A segunda, foi a I Guerra Mundial, em que os Estados Unidos “modificou sua inserção na economia mundial, assumindo o papel de centro cíclico principal”. Isso se deu, não só pelo fato dos EUA ser o maior fornecedor mundial durante a guerra - já que com a Europa em guerra, era o país que exportava armas, alimentos e