Estados nacionais
Após a época feudal, houve o surgimento dos Estados Nacionais da Europa, mas não foi à toa, muito menos foram todos os países simultaneamente. Os primeiros a formarem seus estados foram Portugal e Espanha, depois França e Inglaterra e, por último, como as unificações tardias, Alemanha e Itália. A partir do século XII, as populações foram se agrupando por razões geográficas, culturais, lingüísticas ou até mesmo políticas. Por exemplo, a herança germânica e românica na língua, os hábitos, culinária, coisas que faziam as pessoas se identificarem entre si e, claro, a religião também.
Através de vários conflitos, os reis foram aumentando o seu poder, pois, como havia vários reis em um lugar só, mais poderoso era aquele que vencia as guerras internas e tornavam os outros reis seus vassalos. Assim, houve apenas um rei só em uma região enquanto os outros reis eram seus vassalos nobres, reis também, mas submissos. Além disso, com o renascimento comercial, fazia-se necessária a unificação de moeda, para haver mais facilidade no comércio de uma região à outra e isso só era possível com a formação das monarquias. Daí então temos dois grupos sociais e cada um com seu interesse peculiar: O rei, querendo a unificação para ter ainda mais poder sobre seus vassalos; E a burguesia, que queria a unificação para garantir melhor comércio, moeda única, enriquecer. O rei precisava do dinheiro da burguesia e a burguesia precisava do poder do rei, logo, uniram-se e resolveram formar as monarquias.
Claro que a Igreja foi contra, pois com o aumento do poder do rei, ela perdia seu poder político. Mas, aquele rei tinha a burguesia, ou seja, o dinheiro. Os reis que não aceitavam essa submissão lutavam contra ele, e perdiam, pois com a burguesia rica ao seu lado, o rei tinha um exército mais forte e o privilégio da pólvora (produto encontrado no oriente médio, na época das cruzadas, que custava muito caro na época). Por fim, enquanto aqueles vassalos lutavam com