Estado
Colônia de Portugal, do descobrimento até 1808, com a chegada da Família Real, o Brasil sob o forte regime de dominação, pouco ou quase nada representava para o cenário internacional, porém, graças a Napoleão Bonaparte, que obrigou o Rei de Portugal, Dom João VI fugir para o Brasil, começava ser obrigatoriamente, montada uma estrutura política, econômica e cultural no nosso País, culminando em 1822 com a independência do Brasil. Mas o mando político continuou de imposições, privações, autoritarismo e segregação, atingindo neste período o ponto alto da escravidão, sob a égide do império e as truculências praticadas pelos senhores de engenhos, com a proteção do Imperador Dom Pedro II, até 1888, que marcou o fim oficial do período imperial e da escravidão no Brasil, para em 1889 ser implantado o sistema político republicano, sob o comando de generais do exército, ainda saudosos da guerra do Paraguai.
Com o fim em 1888, do Estado Federal centralizador, após breve experiência militar, a estrutura agrária domina a velha república brasileira até 1924, com a política do café com leite, alternando o poder entre São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, alicerçado na produção de café, leite, algodão e cana-de-açúcar. Mas a quebra da economia dos Estados Unidos em 1929, somada a crise da supersafra, em 1930, teve início no Brasil a revolução política entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul contra São Paulo; chamada de aliança de classe, que permitiu ascensão do gaúcho Getúlio Vargas a Presidência do Brasil de 1930 até 1945, e 1951 à 1954, governo marcado pela centralização política, rejeição das ideologias, aliança da burocracia central com as oligarquias regionais, pacote de políticas sociais e nacionalistas e um misto de ditadura populista ao ser considerado o pai dos pobres.
Ainda que seja considerada por alguns especialistas, uma ditabranda em relação a outros países da América do Sul, a ditadura militar no Brasil, que só terminou em 1985, foi marcada