Estado X economia
A intervenção do Estado assume um papel regulador no funcionamento da Economia, com o objetivo de combater desequilíbrios e desigualdades geradas pelos mecanismos de mercado, sempre em busca de uma maior eficiência, equidade e estabilidade.
Apesar disso as interferências indevidas podem ter resultados como saldo negativo orçamentário, dívidas, inflação alta e o desemprego. É ilusão acreditar no Estado completamente fora de nossas vidas e isso nem seria prudente acontecer, o Governo precisa tecer estratégias de longo prazo para ao decorrer dos anos reduzir sua participação gradativa até chegar a um nível harmônico com suas necessidades sociais.
Acredito que um Estado que priorize por um procedimento fiscalizador continuo e permanente, minimize consideravelmente a necessidade de intervir monetariamente para salvar alguma entidade privada em apuros. Para isso é necessários bons órgãos de acompanhamento, porém se o Estado não é capaz de fiscalizar ou se omite dessa função, se o pior acontecer deve ele sim, intervir para salvar algum órgão, pois o efeito da quebra de uma entidade de grande porte como um banco, por exemplo, pode ser extremamente danoso para a economia e para a sociedade.
Enquanto mais pobre for a economia, maior será a necessidade de atuação do Estado, mas isso precisa ser revisto à medida que a economia cresce e a sociedade se desenvolve, caso contrário a atuação do Estado sufocará a sociedade limitando-a e em alguns casos criando uma camada de privilegiados, todos ligados ao Estado que em muitos casos se torna corrupto.
Enfim, particularmente, é necessário verificar que nem sempre é saudável a participação do Estado na economia. É fundamental levar em consideração o aspecto da conscientização do povo e, em especial, dos mandatários do país; pois, o Estado pode tornar a crise bem pior do que estaria em condições normais, sem a intervenção do Estado. Um sistema governado por pessoas corruptas e desonestas,