Estado e politica

POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

Maika Som Machado
Leandro Dornellas

Introdução O objetivo desse trabalho é traçar um panorama geral das principais políticas de avaliação vigentes no Brasil, em contraposição com as novas metas propostas pelo PNE 2011 – Plano Nacional da Educação – que estará em vigência em nosso âmbito educacional até o ano de 2020. Por meio dessa exposição, algumas importantes reflexões podem ser levantadas, levando-se em consideração a política que vivenciamos no momento, como classifica Peroni, 2009: capitalista, neoliberal, globalizada e da Terceira Via.

Avaliação A avaliação, processo pelo qual o sujeito articula reflexões e julgamentos acerca de alguma coisa ou alguém, tem se tornado atualmente uma forma corriqueira de se avaliar o conhecimento adquirido por nossos alunos no âmbito educacional. Antigamente, quando se falava de avaliação, logo vinha em mente o conceito de ‘prova’, ‘fazer exame’ ‘nota’ etc, mas nos dias de hoje tal concepção tem mudado. Avaliar não é mais atribuir um simples valor numérico que meça o que alguém sabe, mas sim atribuir valores refletindo sobre o que determinada pessoa ainda precisa aprender. A avaliação hoje passa pelo crivo de uma perspectiva em que a escola é vista como um agente efetivo na produção de uma mudança social. Para que “tenhamos certeza” de que as escolas estão atuando diretamente na mudança social vinculada ao progresso de seus alunos, estas são avaliadas, para que assim, possíveis políticas públicas de intervenção possam ser aplicadas visando à melhoria do ensino. Surgem assim, as avaliações escolares e governamentais como uma forma de se medir a qualidade do ensino ofertado por uma determinada escola, ou rede, para que novas políticas educacionais sejam implementadas.

Tipos de Avaliação O processo de avaliação existe desde o início de construção da sociedade, uma vez que qualquer ato em que tenhamos que expor nossas opiniões, ou até mesmo para decidir fatores do cotidiano, necessita de